quinta-feira, 20 de maio de 2010

PENA DE MORTE. Texto de Leandro Barros reabre a polêmica sobre a pena capital


PELA PENA DE MORTE; mazelas sociais não justificam crimes hediondos



José Leandro Barros de Araújo*




Preservando os lobos matam-se as ovelhas. Esta tem sido a atitude do Estado perante as pessoas de bem. Em nossos dias, criminosos matam por motivos torpes, sem medo de pena alguma; a impunidade é a garantia para a criminalidade.
São muitas as objeções a pena capital, infelizmente, porém, sem fundamentos em si. Os que são contra a pena capital defendem com sofismas o direito à vida de criminosos que matam pessoas de bem que não tiveram o direito de viver. E vão bem além, culpando a sociedade pelo crime cometido devido às mazelas sociais, políticas, morais e a probabilidade de erro em algum julgamento. E com esse e outros argumentos alegam que é “inviável” a pena de morte no Brasil.
A questão não é de viabilidade ou não, mas se a pena capital corresponde ou não ao direito humano à justiça. Essa é a questão. Ela é necessária segundo a justiça, e em qualquer lugar do mundo, a justiça exige pena de morte em alguns casos.
Transferir o mal cometido por alguém (crime torpe), a fatores da sociedade como, desigualdade, pobreza, é negar o ser em si; o crime não está na inteligência de quem o faz, mas na própria vontade de fazê-lo.
A pena de morte é necessária a justiça; todos os sofismas contra a pena de morte partem do pressuposto de que o homem é bom e que não tende para o mal e, isso, é falso. Daí a ingênua tentativa de reeducar (ressoscialização) para a sociedade estes criminosos insanos, como se antes eles não fossem socializados.
Concluo então dizendo que o futuro me assusta, porém, permaneço otimista e com fé em dias melhores, embora não acredite na punição atual dada para determinados crimes psicossociais que assolam o nosso país e a humanidade.

*Aluno do I Período do Curso de Letras da FVJ

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