VIOLÊNCIA URBANA; investimentos em educação podem amenizar o problema
Ana Katarina Laurindo dos Santos*
É comum quando lemos ou assistimos qualquer meio de comunicação vermos notícias que envolvem o assunto da violência urbana. Mas o que vem a ser violência urbana? Ela nada mais é do que todo e qualquer ato violento que seja físico ou não, que prejudica a ordem pública das comunidades que vivem em centros urbanos. Existem várias causas que podem explicar esse grande mal que assola a segurança das pessoas, porém a mais importante delas é a má distribuição de renda, que resulta na privação da educação e melhores condições de moradia.
É notório que as populações que são privadas de condições dignas para viver, acabam se tornando, até pelo próprio meio em que vivem, pessoas revoltadas com a realidade vivenciada pelos mesmos e algumas dessas pessoas acabam escolhendo o lado mais difícil, o da criminalidade e da violência. Resultado disso são seres humanos completamente revoltados e incapazes de controlar seus próprios atos. E é assim que a violência acaba surgindo.
Muitos são os casos que a mídia anuncia todos os dias pelos meios de comunicação. Um dos que chocaram a população foi o caso do menino João Hélio, que foi arrastado por vários metros, preso ao cinto de segurança do carro da mãe que acabara de ser assaltada por bandidos. Os ladrões ironizaram dizendo que “o que estava sendo arrastado não era uma criança, mas um mero boneco de Judas”.
Mas o que fazer para acabar com este grande mal? Talvez se houvesse uma escola pública de qualidade, interação entre políticas urbanas e políticas de segurança pública, a participação de toda a sociedade cobrando soluções, e uma distribuição de renda mais justa, certamente todas as pessoas se beneficiariam com uma sociedade mais igualitária e principalmente sem violência.
*Aluna do I período de Letras da FVJ.
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