sexta-feira, 9 de novembro de 2012

ALUNOS (AS) DE ENFERMAGEM PUBLICAM TEXTOS SOBRE SUA ÁREA DE ATUAÇÃO


Alunas e alunos do Curso de Enfermagem da FVJ, 2º período "C" deste segundo semestre de 2012, produziram textos a partir de temas ligados a área de saúde, como parte das atividades avaliativas da Disciplina Leitura e Produção Textual,  ministrada pelo Professor Tinoco Luna. Alertamos que não se trata de produção científica e sim de textos de opinião. O objetivo da atividade foi desenvolver a competência comunicativa dos alunos (as) a partir de situações reais de interação comunicativa e, em função disso,   levando em conta a perspectiva dos gêneros discursivos, as produções textuais tratam todas de assuntos ligados ao cotidiano da atividade de Enfermagem. Os textos seguem abaixo para conhecimento de toda a comunidade acadêmica, bem de todos a quem interessar. Boa leitura!

ASSISTÊNCIA PRESTADA PELA ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DOENÇA MENTAL[1] 



                                                                              Rosiane e Raiane[2]

           Escolhemos  este tema porque queremos abordar de modo mais exaustivo, a assistência  prestada pela enfermagem ao paciente com doença mental, uma vez que a enfermagem promove saúde em qualquer área que esteja atuando, tanto no aspecto fisiológico, como psicológico, como  é o caso da saúde mental.            
        O enfermeiro é um agente ativo que se une ao paciente com o objetivo de ajudar e reconhecer situações que ambos estão vivenciando, na tentativa de encontrar soluções adequadas diante de problemas de saúde existentes. Embora o enfermeiro e paciente desempenhem papéis diferentes (um procura ajuda e o outro oferece), os objetivos são comuns, uma vez que ambos buscam compreender e solucionar problemas através da comunicação, cooperação, respeito e amizade.
No caso do tratamento de doenças mentais, a relação entre atividades, interações e sentimentos não está relacionada diretamente com a competência técnica de cada pessoa e, sim, com a influência do grupo a ser tratado e da situação de trabalho. É um relacionamento humano de realce o que se estabelece entre um indivíduo que está doente ou necessitando de serviços de saúde e uma enfermeira preparada para reconhecer e responder à necessidade de ajuda. O ideal é que quando a enfermeira e o paciente se encontram e se conhecem se forme um compromisso entre ambos no sentido de trabalharem juntos.
O pessoal de enfermagem representa a grande maioria da força de trabalho nos serviços, inclusive quando se trata do cuidado com doentes mentais. Seja no papel de gestor, de membros da equipe em contato direto com o portador de saúde mental e seus familiares, seja na supervisão dos auxiliares e técnicos de enfermagem, ou na determinação do projeto terapêutico para cada pessoa sob seus cuidados, o enfermeiro é o elemento chave neste processo de mudanças.
Trabalhar com pacientes psiquiátricos é trabalhar com a realidade onde ele passa sua vida, seja na família, com amigos, parentes, colegas e outros. É um trabalho em comum que ajuda a se perceber e se sentir, abrindo espaço para fortalecer o “nos” em suas vidas. Esta área não é muito visada e, por isso, trata-se de um trabalho no qual temos que ter o maior cuidado e atenção. Lutar com pacientes com distúrbios mentais não é tão simples como se pensa.   Devem ser mudadas as formas de cuidar das pessoas com transtorno mental e o objetivo de atenção deve deixar de ser apenas a doença e passar a ser existência do sofrimento do indivíduo e sua relação com o corpo social; a ênfase não se centra mais no processo de cura, mas no projeto de intervenção de saúde. O olhar passa a ser direcionado á pessoa, a sua cultura e à sua vida cotidiana.


[1] Texto de opinião produzido na Disciplina Leitura e Produção Textual Ministrada pelo Professor Tinoco Luna

[2] Alunos do 2º período “C” do Curso de Enfermagem da Faculdade do Vale do Jaguaribe (FVJ)



A SÍNDROME DE BURNOUT E SUAS CONSEQUÊNCIAS NOS
PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM[1].

                            
Wigna Santos e Marta Sangela[2]


            A síndrome de Burnout (SB), ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico intimamente ligado à vida profissional, descrito em 1974 por Freudenberger, um médico americano. Nos últimos anos o número de trabalhadores que apresentam essa síndrome tem aumentado gradativamente. Devido a este fato, foi escolhido o referido tema com a finalidade de levantar informações sobre a síndrome de Burnout e suas consequências nos profissionais de enfermagem.
Mas o que é a síndrome de Burnout? É um distúrbio psíquico de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso acompanhada de falta de realização profissional e da sensação de que todos os objetivos profissionais, a que o indivíduo se propôs, falharam.
Vivemos em um mundo onde o mercado de trabalho é cada vez mais competitivo e exaustivo, devido a isso não é raro ouvirmos entre o nosso circulo familiar, de amigos ou mesmo conhecidos a expressão: “Estou esgotado”.  Isto ocorre devido ao fato de nos dias de hoje existir cada vez mais exigência quanto à qualificação e as competências do trabalhador, e essas exigências são ainda maiores nos serviços de saúde, pois esta profissão tem em sua essência, o cuidado ao paciente e o contato direto com seus familiares. Entre as profissões em que o Burnout é mais incidente, encontram-se aquelas em que existe o cuidado e a ajuda aos outros, como é o caso dos médicos, enfermeiros, entre algumas outras profissões.
            A enfermagem é a quarta profissão mais estressante do setor público devido ao excesso de atividades, dificuldades em delimitar os diferentes papeis entre enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, falta de reconhecimento, alta carga emocional, além dos baixos salários que agrava a situação exigindo que os profissionais tenham mais de um trabalho resultando em uma carga mensal longa e exaustiva, tudo isso sugere um quadro favorável ao desenvolvimento da SB. O profissional que apresenta a SB perde a capacidade de compreender o sentimento ou reação da outra pessoa, não consegui compreender emocionalmente o outro e não se deixa envolver com os problemas e as dificuldades dos outros, é como se ele estivesse em contato com objetos, ou seja, a relação torna-se desprovida de calor humano, não tem empatia. O profissional afetado também, se sente exausto, frequentemente está doente, sofre de insônia, úlcera, dores de cabeça, problemas relacionados à pressão sanguínea, tensão muscular e fadiga crônica. Estes sintomas físicos, comportamentais, psíquicos e defensivos, são bem preocupantes porque afeta negativamente a qualidade dos cuidados de enfermagem aos pacientes, familiares e intuição. Os danos causados podem ser fatais.
         É necessário combater esta síndrome, e uma das formas de evitar a SB é os profissionais conhecerem os seus limites e respeitá-los. Respeitar a carga horária, aceitando qual o seu limite, Não se ocupar com mais de um serviço, que possa vir a quem da sua capacidade, Devem-se permitir ao lazer, Sair da rotina trabalho-trabalho, Realizar coisas que lhe dê prazer. O profissional deve estar sempre priorizando as coisas importantes e descartando as que não lhe favoreçam o completo bem estar. Outro fator importante é a intervenção organizacional, pois é dever do empregador, previsto no art. 170, da constituição da Republica Federativa do Brasil, zelar para que haja um ambiente de trabalho sadio e respeitar o trabalhador na condição de pessoa humana.            
            É necessário também que aconteça debates com a finalidade de fornecer mais  informações sobre esta síndrome e também com a finalidade de buscar alternativas que possam dizimar ou diminuir os riscos para o desenvolvimento da SB.  Contudo, concluímos que a SB pode ser evitada, desde que as instituições e também os profissionais se interessem em buscar soluções.



[1] Texto de opinião produzido na Disciplina Leitura e Produção Textual Ministrada pelo Professor Tinoco Luna
[2] Alunos do 2º período “C” do Curso de Enfermagem da Faculdade do Vale do Jaguaribe (FVJ)


quinta-feira, 8 de novembro de 2012


ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES COM DOENÇAS MENTAIS[1]
Márcia Ferreira e Natália Bezerra[2]

Abordamos este tema por tratar de um assunto que cabe à nós, como futuros profissionais de saúde, ter o conhecimento e  saber agir de forma correta, ajudando ao máximo aos pacientes com doenças mentais e sensibilizando aos outros acerca da importância que essas pessoas têm.
            É preciso que essas pessoas portadoras de transtornos mentais sejam inclusas e vistas como seres dignos, com direito à liberdade, a integração física e mental e a qualidade de vida.
            O lado positivo de tudo isso é que hoje em dia existem diversas maneiras de ajudá-las, não só com tratamentos terapêuticos, mas de forma solidária, quer através dos profissionais que se dedicam a essas pessoas ou através de seus familiares.
            Olhando pelo lado negativo temos a discriminação e o preconceito que essas pessoas sofrem, quando além de não serem bem aceitas pela sociedade, elas também são vítimas dentro do seu próprio círculo familiar, sendo destratadas e vistas como seres sem importância em muitos casos.
            Ao refletirmos sobre essa questão vimos que podemos fazer um pouco mais por essas pessoas; enquanto a sociedade dá valor às coisas insignificantes, existem pessoas precisando de sua ajuda. A partir daí vimos que as pessoas não devem ser diminuídas pelo fato de serem portadores da doença. Elas precisam de muito amor, carinho e a oportunidade de serem incluídas na sociedade.




[1] Texto de opinião produzido na Disciplina Leitura e Produção Textual Ministrada pelo Professor Tinoco Luna

[2] Alunos do 2º período “C” do Curso de Enfermagem da Faculdade do Vale do Jaguaribe (FVJ)



A ATUAÇÃO DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE NA PROMOÇÃO DA SAÚDE E NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS[1]

Silvana Gardênia e Sangila Sirley[2]

O tema escolhido está presente no nosso dia a dia, pois trabalhamos como Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e queremos expor um pouco da grande atuação e promoção de saúde que o ACS faz dentro de uma comunidade.
            A Organização de uma equipe de saúde da família (ESF) é constituída por médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem e Agente comunitário de Saúde. É nesse contexto que o Ministério da Saúde conclui que o ACS se torna articulador do processo de trabalho da equipe, exatamente por “trabalhar fora do posto”, morar na sua área de atuação, conhecer muito bem a comunidade em que vive e ter maior acesso aos domicílios.
            As atribuições básicas do ACS são cadastrar e identificar indivíduos e famílias em situações de risco, orientar as famílias para a utilização adequada dos serviços de saúde e, percebidas agravos que acometem aquela comunidade, comunicar à equipe do ESF a sua percepção e retornar com orientações, encaminhamentos ou outras atividades que possam evitar diminuir ou solucionar os problemas encontrados, juntamente com os profissionais de saúde e a própria comunidade. Os ACS têm atuado de maneira bastante ampla, por meio da vigilância à saúde, com controle do pré-natal e da imunização, uso adequado de medicamentos, melhoria dos hábitos de higiene, entre outros.
            Então é com satisfação que posso dizer que o papel do ACS é fundamental dentro da área da saúde e que a enfermagem só teve e tem a ganhar com esses profissionais na prevenção de doenças e na promoção da saúde.



[1] Texto de opinião produzido na Disciplina Leitura e Produção Textual Ministrada pelo Professor Tinoco Luna

[2] Alunos do 2º período “C” do Curso de Enfermagem da Faculdade do Vale do Jaguaribe (FVJ)

quarta-feira, 7 de novembro de 2012


CÂNCER: Origem, tipos e consequências[1].

Erlany de Oliveira, Nágila Roberta e Ruthyelle Lima[2]


            A palavra câncer tem origem no latim, cujo significado é caranguejo. Tem esse nome porque as células doentes atacam e se infiltram nas células sadias como se fossem os tentáculos de um caranguejo. A doença tem um período de evolução longo, podendo muitas vezes levam anos para ser descoberto.
            Atualmente, foram identificados mais de cem tipos desta doença, sendo que a maioria tem cura (benignos), desde que identificados num estágio inicial e tratados de forma correta. O tumor desenvolve um conjunto de rede de vasos sanguíneos para se manter através da corrente; as células malignas chegam em outros órgãos desenvolvendo a doença nestas regiões. Existem vários fatores que favorecem o desenvolvimento a doença nestas regiões. Existem vários fatores que favorecem o desenvolvimento do câncer: os principais são: predisposição genética, hábitos alimentares, estilo de vida e condições ambientais; esses fatores aumentam o risco de uma pessoa desenvolver a doença.
            O tabagismo é, isoladamente, a principal causa de câncer no mundo. Desde o clássico estudo de Doll e Hill, que identificou a estreita associação entre consumo de cigarros e câncer de pulmão. Bebida alcoólica em excesso pode afetar as células e cresce o risco de desenvolvimento de câncer de pele. O câncer de mama  tem origem nos distúrbios hormonais e é mais comum em mulheres. A leucemia (câncer no sangue) é desencadeado pela exposição no estômago e no fígado. A vida estressante e a alimentação inadequada também estão relacionadas a alguns tipos de câncer.
            Atualmente a medicina dispõe da radioterapia e de cirurgias para combater a doença. Quando se faz necessário a retirada do tumor, a cirurgia é o procedimento mais adequado; já à radiação é utilizada para matar as células cancerígenas. A quimioterapia é um procedimento que visa através da administração de drogas, impedir a reprodução das células cancerígenas, levando-as á morte. O melhor tratamento ainda é aquele que visa evitar o surgimento da doença. Para tanto os especialistas aconselham as pessoas a ter uma vida saudável: alimentação natural e rica em fibras, evitar o fumo e o álcool, ter uma vida tranquila, fugindo do estresse, usar protetores ou bloqueadores solares e fazer exames de rotina para detectar o início da doença.




[1] Texto de opinião produzido na Disciplina Leitura e Produção Textual ministrada pelo Professor Tinoco Luna na FVJ
[2] Alunas do 2º período “C” do Curso de Enfermagem da Faculdade do Vale do Jaguaribe (FVJ)

O AVANÇO DA ENFERMAGEM OBSTÉTRICA[1]

Adalto Xavier de Araújo e Nayonara Freire Oliveira[2]


A prestação de cuidados à família em período fértil visa o ideal de fazer com que cada gravidez resulte em uma mãe, um bebê e uma família saudável. O enfermeiro, atualmente depara-se com muitas questões envolventes e desafiadoras para atingir esse objetivo. No último século houve muitos avanços na área de medicina obstétrica, tais como: monitoramento fetal, ultrassonografias e unidade de terapia neonatal. Fertilização in-vitro e congelamento de embriões permitiram que as pessoas tivessem oportunidades que antes pareciam impossíveis, como por exemplo, a inseminação artificial.
            Atualmente, as famílias com possibilidade de gerar filhos têm muitas opções. O parto planejado pode ocorrer em hospitais tradicionais, maternidades ou residências. O profissional de saúde de cuidados primários pode ser um médico, um enfermeiro obstétrico habilitado ou uma parteira. As opções relacionadas com o parto, comumente incluem o uso de salas de pré-partos, parto e recuperação e puerpério, várias posições para o parto e métodos analgésicos e estratégias alternativas para o alívio da dor, como hidroterapia. A paciente também tem o direito de acompanhamento durante o parto que, tanto pode ser o esposo, a mãe, ou alguém que a mesma queira que assista ao parto.
            O avanço da enfermagem nessa área trouxe diversas melhorias tanto para a família, como para a mãe e para a criança. Com base em pesquisas se pode perceber que a mortalidade neonatal, como a mortalidade de gestantes, diminuiu muito por conta de programas de saúde voltados, especialmente para essa área.
           




[1] Texto de opinião produzido na Disciplina Leitura e Produção Textual Ministrada pelo Professor Tinoco Luna
[2] Alunos do 2º período “C” do Curso de Enfermagem da Faculdade do Vale do Jaguaribe (FVJ)