HANSENÍASE: Um
problema social e de saúde pública[1]
Maria Elenice e
Valdênia Leandro[2]
O
tema Hanseníase foi escolhido em comum acordo entre a dupla, pois foi um
assunto interessante estudado no primeiro semestre do curso de Enfermagem. O
objetivo deste trabalho é falar sobre essa doença muito antiga, que causa
deformações, é contagiosa e considera
também a parte social dessa história de preconceito e de estigma que causa
tanto sofrimento aos portadores de mesma.
Felizmente, um aspecto positivo
dessa doença é que hoje em dia já existe a cura desse mal. Aatualmente, o
tratamento é feito em regime ambulatorial nos serviços básicos de saúde, onde
se administra uma associação de medicamentos denominada de poliquimioterapia da
Organização Mundial da Saúde (PQT-OMS), sendo o mesmo gratuito.
Desde
que a escrita existe, tem-se registro de como a Hanseníase representou uma
ameaça. Infelizmente, o
indivíduo portador sempre foi obrigado a se isolar da sociedade, deixando de
ser considerado um cidadão, sofrendo preconceito e
descriminação.
Desde o aparecimento da Hanseníase até os dias
de hoje, muito já se avançou de forma positiva no conhecimento científico da
doença e
principalmente no que diz respeito ao tratamento que resulta na cura e no apoio
do governo na parte social. Mas, existe ainda, muito a melhorar no sentido da
discriminação e preconceito que os portadores de Hanseníase sofrem. Mas com o
apoio de uma boa equipe de saúde, é possível, que um doente de hanseníase entre
e saia do programa com o tratamento e acompanhamento de uma forma sadia, sem
perder a autoestima, o trabalho e os vínculos afetivos. Daí a importância da sensibilização e a capacitação da equipe de
apoio para que os “acontecimentos do passado” passem a ter apenas um
significado histórico e não mais
influencie de forma tão devastadora na vida dos pacientes.
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